O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acumula 27 faltas não justificadas na Câmara dos Deputados em 2025 e já enfrenta uma cobrança administrativa no valor de R$ 13 mil. A notificação foi feita oficialmente pela Casa, que incluiu o parlamentar em um processo de ressarcimento por conta das ausências.

Segundo informações divulgadas pela Secretaria-Geral da Mesa, a cobrança pode levar à inscrição do deputado no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), caso o pagamento não seja realizado dentro do prazo estipulado. O órgão é utilizado pelo governo para registrar débitos de pessoas físicas e jurídicas com a União.
Grande parte das ausências ocorreu enquanto Eduardo Bolsonaro se encontrava nos Estados Unidos, em compromissos pessoais e políticos. Embora tenha participado de eventos internacionais, o parlamentar não apresentou justificativas formais aceitas pela Câmara, o que levou ao registro de faltas.
De acordo com o regimento interno, deputados que ultrapassam o limite de ausências injustificadas ficam sujeitos a descontos salariais, cobranças administrativas e até mesmo processos que podem resultar em perda de mandato. No caso de Eduardo, os 27 registros estão muito acima da média de outros parlamentares, o que reforça as críticas da oposição e acende alerta dentro do próprio partido.
A cobrança financeira se soma a um cenário de desgaste político. Eduardo Bolsonaro já vinha enfrentando pressão por sua atuação discreta na Casa e por priorizar agendas internacionais. Agora, com a possibilidade de ter seu nome incluído no Cadin, a polêmica ganha novos desdobramentos e deve intensificar o debate sobre a assiduidade parlamentar.
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