Uma operação da Polícia Civil de São Paulo cumpriu nesta terça-feira (30) mandados judiciais que levaram à prisão de duas pessoas em Americana, interior paulista, e ao fechamento de uma fábrica clandestina de bebidas. No local, que funcionava em uma chácara da zona rural, foram encontrados 17,7 mil itens — garrafas, recipientes, bombonas e equipamentos — utilizados no envase e adulteração de gim, uísque e vodca.
As investigações indicam que a fábrica abastecia não apenas o comércio local, mas também estabelecimentos da capital paulista. De acordo com o delegado responsável, a estrutura era sofisticada e vinha sendo vigiada pela polícia há mais de um mês.
Apesar da apreensão massiva de materiais, não foi encontrada metanol no local até o fechamento da operação. As duas pessoas detidas responderão por crimes contra a saúde pública, relações de consumo e propriedade material.
Em paralelo, a polícia intensificou fiscalizações em bares e estabelecimentos, principalmente na capital paulista, e recolheu mais de 800 garrafas suspeitas de adulteração. Todos os produtos foram encaminhados para perícia.
Este caso agrava o cenário de surto por intoxicações ligadas ao consumo de bebidas adulteradas por metanol em São Paulo, em que já foram confirmadas mortes e diversos casos em investigação.
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